O Amor de Catarina
O Amor de Catarina | |
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Cartaz promocional | |
Brasil 2016 • cor • 90 min | |
Gênero | comédia romântico-dramática |
Direção | Gil Baroni |
Produção |
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Elenco |
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Música | Felipe Ayres |
Cinematografia | Renato Ogata |
Direção de arte |
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Figurino | Trícia Almeida |
Edição |
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Companhia(s) produtora(s) | Beija Flor Filmes[1] |
Distribuição | Europa Filmes |
Lançamento |
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Idioma | português |
Orçamento | R$ 180 mil[2] |
O Amor de Catarina é um filme independente de drama brasileiro dirigido por Gil Baroni. Foi lançado pela Europa Filmes nos cinemas em 17 de novembro de 2016.[2]
Sinopse
[editar | editar código-fonte]A trama de época apresenta Rose (Gleice Barros), uma dona de casa que devido a seus problemas com a família, vê como saída se inspirar na telenovela protagonizada por Catarina (Kéfera Buchmann).[3]
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Kéfera Buchmann como Catarina
- Greice Barros como Rose
- Maicon Santini como González
- Bruna Louise como Rita
- Ciliane Vendruscolo como Dolores
- Rafael "Rafinha" Sanchez como Augusto
- Rodrigo Ferrarini como Júlio
- Luiz Bertazzo como Pedro
- Tiphany Schepanski como Sofia
- Claudete Pereira Jorge como Helena Bandeira
- Hique Veiga como Horácio
- Inezita de Mary como Judite
- Karen Giraldi como Glória
- Neto Costa como Tarcísio[4]
Produção
[editar | editar código-fonte]Em 2008, o roteiro do filme foi um dos selecionados para participar da oficina Produire Au Sud, que aconteceu em Salvador, no Seminário Internacional de Cinema da Bahia.[5]
A produção do filme foi aprovada pelo governo do Brasil e pela Agência Nacional do Cinema em 16 de fevereiro de 2009, com um orçamento de um pouco mais de um milhão de reais e sob o título O Amor de Catarina e a Caixa de Sapatos, porém o projeto foi dado como cancelado por um tempo.[6]
Em 2014, o filme voltou a ser produzido, desta vez com um orçamento totalmente independente de R$ 180 mil do Prêmio Estadual de Cinema e Vídeo do Paraná, de 2012.[7] As gravações foram realizadas em 2014 e 2016 sob o novo título O Amor de Catarina.[8]
O local de gravação inclui o Mercado das Pulgas de Curitiba,[9] tendo sido realizadas em 12 dias.
Lançamento
[editar | editar código-fonte]Entre os dias 27 e 30 de setembro de 2016, o filme foi assistido, junto com outros 9 títulos, por Heidi Zwicker, para a seleção do Festival Sundance de Cinema. As exibições dos filmes ocorreram na "Cinemateca do MAM" e na "Sala Gustavo Dahl", no Escritório Central da Ancine, no Rio de Janeiro.[10] O trailer foi divulgado pela Europa Filmes em 12 de outubro de 2016.
O filme foi exibido em 29 de outubro de 2016 em um evento para influenciadores na arena Digital Stars Extreme (DSX) do AdoroCinema, em São Paulo.[11] Antes de ser divulgado o desempenho do filme na bilheteria, o diretor Gil Baroni disse estar satisfeito com o resultado da popularidade de um Filme B em 68 salas de cinema:
"É muito legal provocar o público da Kéfera, mexer com a cabeça dessas crianças que um dia serão adultas. Imagina que aquele espectador que foi assistir jovem ou criança passa um tempo e ele pense: 'Lembro que vi um filme da Kéfera e na época não gostei...' Quantas vezes vimos filmes que não gostamos e depois de um tempo passamos a apreciar melhor?"[12]
Classificação indicativa
[editar | editar código-fonte]Para distribuição no Brasil, foi pedida uma autorização ao Ministério da Justiça para rotular o filme com o selo "Livre", mas o pedido foi negado e foi classificado pelo Sistema de Classificação Indicativa Brasileiro como não recomendado para menores de doze anos por conter violência e drogas lícitas.[13]
Recepção
[editar | editar código-fonte]Resposta da crítica
[editar | editar código-fonte]No agregador de críticas do AdoroCinema, o filme tem uma nota média de 2,0/5 calculada com base em 4 comentários da imprensa.[14] Jefferson Souza, em sua crítica para o JC Online, disse que "a narrativa tropeça em si mesma quando tenta construir uma interlocução entre as duas histórias – a da novela e a de Rose –, depois disso, é só ladeira abaixo: muitas informações descontextualizadas que danificam a linearidade da trama; fotografia que aparenta ter sido feita às pressas, e falhas na ambientação histórica – pois era para ser um filme de época – são só algumas dos pontos negativos."[15]
Juliana Forner, do Zero Hora, disse que o filme "pode não agradar tanto os habituais fãs da youtuber. É possível perceber um pouco da atuação propositalmente exagerada (normalmente usada para provocar riso), já que Kéfera interpreta na produção justamente uma personagem de novela dramática de época."[16]
Rubens Ewald Filho, escrevendo para o próprio blog, comentou: "Não descobri como ela se envolveu nessa enrascada e acho até corajoso se expor no que é basicamente um filme amador, feito por desconhecidos, com uma história extremamente ingênua e excesso de closes. A montagem até se esforça, mas Kéfera faz pouco mais do que uma participação..."[17]
Prêmios e indicações
[editar | editar código-fonte]Ano | Prêmio | Categoria | Resultado | País | Ref. |
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2017 | Grande Prêmio do Cinema Brasileiro | Som | Pendente | Brasil |
Referências
- ↑ «ANCINE anuncia selecionados para os Encontros com o Cinema». www.ancine.gov.br. 19 de setembro de 2016. Consultado em 15 de dezembro de 2016
- ↑ a b c «O amor de Catarina». www.filmeb.com.br. Consultado em 23 de outubro de 2016
- ↑ «O Amor de Catarina - filme, sinopse e trailer». Guia da Semana. Consultado em 9 de dezembro de 2023
- ↑ Gil Victor (13 de outubro de 2016). «O Amor de Catarina: Drama com Kéfera Buchmann ganha trailer». cinemaginando.com. Consultado em 22 de outubro de 2016
- ↑ Annalice Del Vecchio (10 de maio de 2009). «Paranaense em set carioca». www.gazetadopovo.com.br. Consultado em 22 de outubro de 2016
- ↑ «O Amor de Catarina e a caixa de sapatos». sif.ancine.gov.br. 16 de fevereiro de 2009. Consultado em 22 de outubro de 2016
- ↑ «'O Amor de Catarina': Comédia com Kéfera é selecionada pela curadoria do Festival de Sundance». cinemaatm.com.br. Consultado em 22 de outubro de 2016. Arquivado do original em 24 de outubro de 2016
- ↑ Thiago Romariz (10 de outubro de 2016). «O Amor de Catarina, que tem Kéfera no elenco, é selecionado pela curadoria do Festival de Sundance». omelete.uol.com.br. Consultado em 22 de outubro de 2016
- ↑ «Mercado das Pulgas | Antiguidades e Móveis Usados». Mercado das Pulgas Curitiba. Consultado em 13 de abril de 2022
- ↑ Redação. «'O Amor de Catarina': Comédia com Kéfera é selecionada pela curadoria do Festival de Sundance». cinemaatm.com.br. Consultado em 22 de outubro de 2016. Arquivado do original em 24 de outubro de 2016
- ↑ Redação (2 de outubro de 2016). «O Amor de Catarina: Novo filme com Kéfera (sim, outro!) será lançado na arena AdoroCinema da DSX». www.adorocinema.com. Consultado em 22 de outubro de 2016
- ↑ «Efeito Kéfera: Como a popularidade da youtuber levou filme B a 68 salas». noticias.bol.uol.com.br. 23 de novembro de 2016. Consultado em 10 de dezembro de 2016
- ↑ Diário oficial da União (21 de novembro de 2016). «DOU 21/11/2016 - Pág. 34 - Seção 1 - Diário Oficial da União». Justiça do Brasil. www.jusbrasil.com.br. Consultado em 24 de novembro de 2016
- ↑ «O Amor de Catarina». AdoroCinema. Consultado em 16 de novembro de 2021
- ↑ Jefferson Souza (18 de novembro de 2016). «O grande fracasso de Kéfera Buchmann». JC Online.ne10.uol.com.br. Consultado em 20 de novembro de 2016
- ↑ Juliana Forner (18 de novembro de 2016). «Com Kéfera, "O amor de Catarina" estreia nos cinemas». Zero Hora. zerohora.com.br. Consultado em 20 de novembro de 2016[ligação inativa]
- ↑ «Críticas da imprensa». Adorco Cinema. Consultado em 10 de janeiro de 2017
- Filmes do Brasil de 2016
- Filmes de drama romântico do Brasil
- Filmes de comédia dramática do Brasil
- Filmes de comédia romântica do Brasil
- Filmes distribuídos pela Europa Filmes
- Filmes de drama romântico da década de 2010
- Filmes de comédia dramática da década de 2010
- Filmes de comédia romântica da década de 2010
- Filmes em língua portuguesa
- Filmes independentes do Brasil
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