Pedro, duque da Cantábria
Pedro da Cantábria | |
---|---|
Duque da Cantábria | |
Ducado da Cantábria | |
Nascimento | Cantábria |
Morte | c. 730 |
Cantábria | |
Nome completo | Pedro da Cantábria |
Pedro da Cantábria (m. ca. 730) foi dux de Cantábria.[1] Naquela época, o título de duque não era necessariamente hereditário e designava qualquer pessoa que comandasse tropas. Na Crónica de Afonso III o termo duque tinha o significado de duque territoriais e de chefe.[2] Pedro era o governante de uma das oito províncias do Reino Visigótico de Toledo[3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Até ao século XIX, com base nos cronistas antigos, acreditava-se ser o filho de Ervígio rei visigodo, no entanto, não existe nenhuma prova documentada. Segundo a Crónica Albeldense e a versão Rotensis da Crónica de Afonso III Pedro era de exregni prosapiem, ou seja, de estirpe real visigoda.[3]
Em 711-712, Tárique e seu exército omíada conquistou Amaya, a capital do ducado da Cantábria. Depois da vitória das tropas lideradas por Pelágio na batalha de Covadonga no verão de 722, o conde Pedro enviou a seu filho Afonso para colaborar com o chefe militar asturiano.[4]
Descendência
[editar | editar código-fonte]Não se sabe o nome de sua ou suas esposas somente de Munia Gonsendes, sua amante. Pedro teve dois filhos e uma filha:[5]
- Afonso I das Astúrias (ca. 693 - 757) "o Católico" foi Rei das Astúrias por seu matrimónio com Ermesinda, a filha de Pelágio das Astúrias.[6]
Com outra mulher desconhecida teve:
- Fruela da Cantábria ou Fruela Perez (m. ca. 758). Foi um Duque da Cantábria [7][8]
Com a amante Munia Gonsendes teve:
- Menina Gonsendes da Cantábria (ca. 710 - 767) que morreu solteira e sem descendentes
Referências
- ↑ Martínez Díez 2004, p. 25.
- ↑ Besga Marroquín 2000, p. 189.
- ↑ a b Martínez Díez 2004, p. 66.
- ↑ Martínez Díez 2004, p. 68.
- ↑ Besga Marroquín 2000, p. 190.
- ↑ Martínez Díez 2004, p. 65.
- ↑ Martínez Díez 2004, p. 108.
- ↑ Besga Marroquí 2000, p. 190.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Besga Marroquín, Armando (2000). Orígenes hispanogodos del Reino de Asturias (em espanhol). Oviedo: Real Instituto de Estudios Asturianos. ISBN 8489645418
- Martínez Díez, Gonzalo (2004). El Condado de Castilla(711-1038): la historia frente a la leyenda (em espanhol). Valladolid: Junta de Castilla y León. ISBN 84-89718-275-8 Verifique
|isbn=
(ajuda)