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Perdita (satélite)

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Perdita
Satélite Urano XXV
Características orbitais[1]
Semieixo maior 76 417 ± 1 km
Excentricidade 0,0012 ± 0,0005
Período orbital 0,638021 ± 0,000013 d
Inclinação 0,0 ± 0,3 °
Características físicas[1][2][3][3]
Dimensões 30 × 30 × 30 km
Diâmetro equatorial 30 ± 6 km
Área da superfície ~2 800 km²
Volume ~14 000 km³
Massa ~0,18×1017 kg
Densidade média ~1,3 g/cm³
Gravidade equatorial ~0,00047 g
Período de rotação sincronizado
Velocidade de escape ~0,011 km/s
Inclinação axial zero
Albedo 0,08 ± 0,01
Temperatura média: -209,15 ºC

Perdita é um satélite natural de Urano. As primeiras imagens dele foram tiradas pela sonda Voyager 2 em 1986, mas ele não foi detectado por mais de uma década. Em 1999, Perdita foi detectado por Erich Karkoschka e relatado.[1][4] Mas como nenhuma foto poderia ser tirada para confirmar sua existência, Perdita deixou de ser considerado um satélite em 2001.[5] No entanto, em 2003, imagens tiradas pelo telescópio espacial Hubble detectaram um objeto que supostamente era Perdita, confirmando sua existência.[6][7]

Após sua descoberta em 1999, Perdita recebeu a designação provisória S/1986 U 10.[4] Foi nomeado a partir de Perdita da obra de William Shakespeare Conto do Inverno e também é designado como Urano XXV.[8]

A órbita de Perdita está localizada entre Belinda e Puck. Medições com o telescópio Hubble provaram que Perdita não segue um movimento direto das Leis de Kepler ao redor de Urano. Em vez disso, a lua está claramente em uma ressonância orbital 43:44 com Belinda. Perdita também está perto de uma ressonância 8:7 com Rosalinda.[1][6]

Perdita pertence ao grupo de satélites Pórcia, que também inclui Bianca, Créssida, Desdémona, Pórcia, Julieta, Cupido, Rosalinda e Belinda.[3] Esses satélites têm órbitas e propriedades fotométricas parecidas.[3]

  1. a b c d Karkoschka, Erich (2001). «Voyager's Eleventh Discovery of a Satellite of Uranus and Photometry and the First Size Measurements of Nine Satellites». Icarus. 151: 69–77. doi:10.1006/icar.2001.6597 
  2. Área da superfície, volume, massa, gravidade equatorial, velocidade de escape e temperatura foram calculados com base em outros parâmetros.
  3. a b c d Karkoschka, Erich (2001). «Comprehensive Photometry of the Rings and 16 Satellites of Uranus with the Hubble Space Telescope». Icarus. 151: 51–68. doi:10.1006/icar.2001.6596 
  4. a b Karkoschka, Erich (18 de maio de 1999). «IAU Circular No. 7171». Consultado em 5 de agosto de 2006. Arquivado do original em 4 de maio de 2006 
  5. Foust, Jeff (31 de dezembro de 2001). «Moon of Uranus is demoted». Spaceflight Now. Consultado em 5 de agosto de 2006 
  6. a b Showalter, Mark R.; Lissauer, Jack J. (22 de dezembro de 2005). «The Second Ring-Moon System of Uranus: Discovery and Dynamics». Science Express. 311 (5763). 973 páginas. PMID 16373533. doi:10.1126/science.1122882 
  7. Showalter, M. R.; Lissauer, J. J. (3 de setembro de 2003). «IAU Circular No. 8194». Consultado em 5 de agosto de 2006 
  8. «Planet and Satellite Names and Discoverers». Gazetteer of Planetary Nomenclature. USGS Astrogeology. 21 de julho de 2006. Consultado em 5 de agosto de 2006 
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