Pierella nereis
[1] Borboleta Vidro-rasteiro (Pierella nereis) | |||||||||||||||||||||
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Fotografia de Pierella nereis em Itaquera, São Paulo, SP, Brasil.
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||
Pierella nereis (Drury, [1782])[5] | |||||||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||||
Papilio nereis Drury, [1782][5] |
A Borboleta Vidro-rasteiro (Pierella nereis)[1] é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Satyrinae, encontrada no sudeste do Brasil[5] em regiões de floresta primária e de floresta secundária.[carece de fontes] De acordo com Adrian Hoskins, todos os integrantes do gênero Pierella apresentam, vistos de cima, coloração amarronzada com finas marcações mais escuras em suas asas anteriores e com asas posteriores marcadas com ocelos ou manchas. Pierella nereis pode ser distinguida de outras espécies de asas posteriores em laranja por apresentar uma banda mediana branca, proeminente e muito claramente definida, riscando ambas as superfícies das asas.[6][7][8] Existe uma espécie similar a P. nereis, Pierella helvina; porém esta apresenta coloração mais avermelhada e apenas um ocelo (ao invés de dois) em cada asa posterior (sem banda clara atravessando ambas as asas, vista de cima), além de habitar o norte da América do Sul e a América Central.[9][10]
Eurico Santos registra o nome popular de Vidro Rasteiro para esta espécie, citando que o biólogo O. Monte descreve as manchas em sua asa traseira da seguinte forma: traz dois pontos negros e três menores brancos, sendo que dois destes se acham entre os negros e o outro acima.[7][11]
Hábitos
[editar | editar código-fonte]Adrian Hoskins cita que as espécies do gênero Pierella se caracterizam por seu voo fugaz, se escondendo um pouco acima da superfície do solo na escuridão do sub-bosque da floresta; voando baixo, muitas vezes, em trilhas e evitando a luz do sol, geralmente aparecendo na aurora ou crepúsculo, mas também se escondendo profundamente na vegetação rasteira em outras horas do dia.[8] Também pousam sobre os montes de folhas secas da floresta.[7]
Referências
- ↑ a b SANTOS, Eurico (1985). Zoologia Brasílica, vol. 10. Os Insetos 2ª ed. [S.l.]: Itatiaia. p. 47. 244 páginas
- ↑ Dr. O. Staudinger; Dr. E. Schatz (1888). «Exotische schmetterlinge» (em inglês). Archive.org. 1 páginas. Consultado em 1 de fevereiro de 2015
- ↑ «Satyrinae» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 2 de fevereiro de 2015
- ↑ «Pierella» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 1 de fevereiro de 2015
- ↑ a b c «Pierella nereis» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 1 de fevereiro de 2015
- ↑ «Pierella nereis (Drury, 1782)» (em inglês). Lepidoptera brasiliensis. 1 páginas. Consultado em 1 de fevereiro de 2015
- ↑ a b c Ricardo Costa. «Pierella nereis Serra da Cantareira, São Paulo-SP» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 1 de fevereiro de 2015
- ↑ a b Adrian Hoskins. «Golden Lady Slipper - Pierella hyceta (Hewitson, 1859)» (em inglês). Learn about butterflies. 1 páginas. Consultado em 1 de fevereiro de 2015
- ↑ «Pierella helvina incanescens (Godman & Salvin, 1877)» (em inglês). Butterflies of America. 1 páginas. Consultado em 1 de fevereiro de 2015
- ↑ «Pierella helvina» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 2 de fevereiro de 2015
- ↑ SANTOS, Eurico (1985). Zoologia Brasílica, vol. 10. Os Insetos 2ª ed. Belo Horizonte: Itatiaia. p. 47
- ↑ Dru Drury; J. O. Westwood (1837). «Illustrations of Exotic Entomology, Vol. III - Plate XXXV» (em inglês). Biodiversity heritage library. 1 páginas. Consultado em 1 de fevereiro de 2015