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Platalea ajaja

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaColhereiro-rosado

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Pelecaniformes[1]
Ciconiiformes
Família: Threskiornithidae
Subfamília: Plateinae
Género: Platalea
Espécie: P. ajaja
Nome binomial
Platalea ajaja
Linnaeus, 1758
Distribuição geográfica

Sinónimos
Ajaia ajaja[2]

O colhereiro-americano[3] (nome científico: Platalea ajaja), também chamado de aiaiá e ajajá,[2] é uma ave pelecaniforme[1] da família Threskiornithidae. Habita a América do Sul, o Caribe e a costa sudeste dos Estados Unidos. Por vezes é classificado no género monotípico Ajaia.

"Colhereiro" é uma alusão ao seu bico, que tem o formato de uma colher. "Aiaiá", "ajajá", Platalea ajaja e Ajaia ajaja vêm do tupi aya'á.[4]

Um Platalea ajaja alçando voo.

O colhereiro-rosado tem um comprimento médio de cerca de 81 cm. As colónias de nidificação dos colhereiros constituem um quadro espectacular nos Everglades. Têm uma parada nupcial elaborada, que inclui batimentos de bico e ofertas mútuas de galhinhos.

Para obter alimento, a ave arrasta o seu bico sensível em forma de colher de um lado para o outro na água. Quando descobre comida, peixe, por exemplo, fecha o bico de estalo. No período reprodutivo, exibe uma bela plumagem cor-de-rosa: quanto maior a ingestão de crustáceos, mais rosadas ficam essas penas, o que é um indicador da qualidade do meio ambiente em que vive.

Outrora, os colhereiros-rosados eram caçados e perseguidos por causa das suas penas que eram utilizadas na decoração e enfeite de chapéus. Agora, são uma espécie protegida e o seu número aumentou.

O colhereiro-rosado às vezes é colocado em seu próprio gênero - Ajaja. Um estudo de 2010 do DNA mitocondrial do colhereiro por Chesser e seus colegas descobriu que o colhereiro-rosado e o colhereiro-de-bico-amarelo eram os parentes mais próximos um do outro, e os dois descendiam de uma ramificação inicial dos ancestrais das outras quatro espécies de colhereiro. Eles argumentam que a evidência genética justificava todas as seis espécies classificadas dentro do gênero Platalea ou, alternativamente, dois gêneros monotípicos Platibis e Ajaja, respectivamente. No entanto, como as seis espécies eram tão semelhantes morfologicamente, fazia mais sentido mantê-las dentro de um gênero.[5]

Comportamento

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Colhereiro americano com filhotes em ninho

O colhereiro nidifica em arbustos ou árvores, geralmente manguezais, pondo de dois a cinco ovos, que são esbranquiçados com manchas marrons.[6] Pássaros imaturos têm cabeças brancas com penas e o rosa da plumagem é mais claro. O bico é amarelado ou rosado.

Conservação e ameaças

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Faltam informações sobre a predação em adultos. Os filhotes às vezes são mortos por abutres, águias, guaxinins e formigas-de-fogo .[7] Em 2006, uma ave anilhada de 16 anos foi descoberta, tornando-a o indivíduo selvagem mais antigo conhecido.[8]

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Referências

  1. a b «Storks, ibis & herons». IOC World Bird List v 6.4 (em inglês). Consultado em 23 de dezembro de 2016 
  2. a b FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.431
  3. «colhereiro-americano | Infopédia» 
  4. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.71
  5. Chesser, R.Terry; Yeung, Carol K.L.; Yao, Cheng-Te; Tians, Xiu-Hua; Li Shou-Hsien (2010). «Molecular phylogeny of the spoonbills (Aves: Threskiornithidae) based on mitochondrial DNA». Zootaxa. 2603: 53–60. ISSN 1175-5326. doi:10.11646/zootaxa.2603.1.2 
  6. Howell, SNG; Webb, S (1995). A Guide to the Birds of Mexico and Northern Central America. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 147–8. ISBN 978-0-19-854012-0 
  7. Dumas, Jeannette V. 2000. Roseate Spoonbill (Platalea ajaja), The Birds of North America Online (A. Poole, Ed.). Ithaca: Cornell Lab of Ornithology. Retrieved 2009-11-12. (inscrição necessária)
  8. «Researchers: Oldest Wild Spoonbill Found - Care2 News Network». Care2.com. 29 de maio de 2006. Consultado em 20 de fevereiro de 2012