Polidoro Jordão
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Polidoro Jordão | |
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O Visconde de Santa Teresa por volta dos 66 anos de idade, c.1868 | |
Dados pessoais | |
Nome completo | Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão |
Apelido | Visconde de Santa Teresa |
Nascimento | 2 de novembro de 1802 Rio de Janeiro |
Morte | 13 de janeiro de 1879 (76 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Pai: João Florêncio Jordão |
Vida militar | |
País | Império do Brasil |
Força | Exército Brasileiro |
Hierarquia | Tenente-General |
Batalhas | Guerra dos Farrapos Guerra do Paraguai |
Honrarias | Imperial Ordem de São Bento de Avis Imperial Ordem do Cruzeiro Imperial Ordem da Rosa Medalha de Mérito por Bravura na Guerra do Paraguai |
Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão, Visconde de Santa Teresa, (Rio de Janeiro, 2 de novembro de 1802 — Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 1879) foi um tenente-general e ministro da guerra brasileiro, marcante personagem das guerras dos Farrapos e do Paraguai. Era filho do coronel João Florêncio Jordão.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Foi comandante do Corpo de Guardas Municipais Permanentes e do Corpo Municipal Permanente da Corte, atual Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, entre 1841 e 1844, e de 1846 a 1856. Durante a Guerra do Paraguai foi solicitada pelo marechal Osório, então comandante-chefe do Exército Brasileiro naquela campanha militar, a nomeação de um oficial de confiança que o pudesse substituir nos impedimentos. Foi então o tenente-general Polidoro nomeado pelo governo imperial, não somente para os impedimentos de Osório, mas também para substituir o visconde de Porto Alegre no comando do 2° Corpo. Tão logo chegou ao Paraguai, com o aumento dos padecimentos do marechal Osório, assumiu o comando do 1° Corpo, começando os seus trabalhos na Batalha de Curupaiti, em que as forças sobre seu comando fizeram com o maior heroísmo, a metralha do inimigo acorbertado por inacessíveis entricheiramentos.
Foi condecorado com a grã-cruz da Imperial Ordem de São Bento de Avis, dignitário do Ordem do Cruzeiro, comendador da Imperial Ordem da Rosa, com as medalhas do Mérito e Bravura Militar e a da Guerra do Paraguai.
Foi também por muitos anos o diretor da Escola Militar do Rio de Janeiro, antecessora da Academia Militar das Agulhas Negras.
Homenagens
[editar | editar código-fonte]Seu nome foi dado à antiga rua Berquó, no bairro carioca de Botafogo, em memória a seus serviços prestados, em sessão da câmara municipal de 17 de fevereiro de 1870. A rua com seu nome localiza-se defronte o Cemitério São João Batista. No Recife, no bairro da Várzea, há também uma importante avenida com o nome do General Polidoro. Em São Paulo, no bairro da Aclimação, há a Praça General Polidoro, que possui uma estátua sua.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- O Occidente: Revista Illustrada de Portugal e Extrangeiro, 2° anno - volume II - n° 30 - Lisboa, 15 de março de 1879 - págs. 44 e 46.
Referências
Ligações externas
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Precedido por Manuel Marques de Sousa |
Ministro da Guerra 1862 — 1863 |
Sucedido por José Mariano de Matos |
- Nascidos em 1802
- Mortos em 1879
- Ministros do Império do Brasil
- Ministros do Exército do Brasil (Império)
- Viscondados do Brasil
- Generais do Brasil
- Militares do estado do Rio de Janeiro
- Grã-cruzes da Imperial Ordem de São Bento de Avis
- Comendadores da Imperial Ordem da Rosa
- Dignitários da Imperial Ordem do Cruzeiro
- Pessoas da Guerra do Paraguai
- Naturais da cidade do Rio de Janeiro
- Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro