Primeiro de Março (cruzador)
Primeiro de Março | |
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Cruzador Primeiro de Março | |
Operador | Armada Imperial Brasileira Marinha do Brasil |
Fabricante | Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro |
Homônimo | 1 de março de 1870 a data que terminou a Guerra do Paraguai |
Batimento de quilha | 2 de julho de 1879 |
Lançamento | 7 de outubro de 1881 |
Comissionamento | 13 de julho de 1882 |
Descomissionamento | 1917 |
Estado | Descomissionado |
Características gerais | |
Tipo de navio | Cruzador, Corveta |
Deslocamento | 726 t (1 600 000 lb) |
Comprimento | 56,12 m (184 ft) |
Boca | 8,46 m (27,8 ft) |
Pontal | 4,27 m (14,0 ft) |
Calado | 3,55 m (11,6 ft) |
Propulsão | mista; a vela armada em Galera, com superfície vélica de 778,03 m2 maquina horizontal a vapor, gerando 200 hp (149 kW), com iniciada de 750 hp (559 kW) |
Velocidade | 10 nós (18.52 km/h) |
Armamento | 2x canhões Nordenfelt de 57 mm 2 canhões Hotchkiss de 37 mm 2 metralhadoras. |
Tripulação | 141 tripulantes e oficiais |
O Cruzador ou Corveta mista Primeiro de Março (também chamado de Venceslau Brás após sua baixa) foi um navio de guerra que serviu a Armada Imperial Brasileira, sendo construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. O cruzador pertenceu a Esquadra de Evoluções.
Histórico
[editar | editar código-fonte]Construção
[editar | editar código-fonte]Inicialmente denominada Corveta, o Cruzador misto Primeiro de Março foi construído no estaleiro do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro sendo concluído em 1881. Seu nome é uma homenagem a data de 1 de março de 1870, dia em que se encerrou a Guerra do Paraguai; único navio a ostentar este nome na Armada Imperial. Sua construção seguiu os projetos do engenheiro naval João Cândido Brasil.[1]
Serviço
[editar | editar código-fonte]O Primeiro de Março foi incorporado a armada em 13 de julho de 1882 e uma das primeiras missões que recebeu foi a de se juntar a Divisão Naval do Sul, em 25 de dezembro do mesmo ano, sob o comando do Chefe-de-Divisão Joaquim Francisco de Abreu. Em 1883 zarpa para Corumbá para se integrar a Divisão Naval do Norte. No dia 19 de agosto de 1884 é escolhida para se juntar a Esquadra de Evoluções, grupo formada pelos melhores navios da armada até então. Tal esquadra tinha como objetivo estudar e desenvolver táticas navais com o intuito de melhorar a comunicação e as manobras dos navios. Manteve serviço regular nos últimos anos do Império. Em 1890 é transformado em Navio-Escola. Em 1917 deu baixa do serviço e foi entregue ao Lloyd Brasileiro para servir de Escola aos Aspirantes a Piloto da Marinha Mercante, recebendo nessa ocasião o nome de "Venceslau Brás".[1]
Referências
- ↑ a b «NGB - Corveta/Cruzador Misto Primeiro de Março». www.naval.com.br. Consultado em 28 de outubro de 2018