Rada (hinduísmo)
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Rada[1] (em sânscrito: राधा; romaniz.: Rādhā), segundo o Srimad Bhagavatam, o Gita Govinda e as tradições da filosofia vixenuísta, a consorte eterna de Críxena a Suprema Personalidade de Deus, que atuou como sua amiga de infância e amante quando Eles estiveram presente na Terra, há mais de 5000 anos, atuando como Avatares (encarnações divinas de Deus), exibindo atividades incomuns e magnificas. Rada e Críxena são a fonte de inumeráveis universos, eternamente unos e separados. Rada é ilustrada como a potência primordial das três principais potências de Deus, Hladini (imensa felicidade espiritual), Sandini (eternidade) e Samvite (consciência existencial) da qual Rada é uma expansão do sentimento de amor para com o todo-poderoso Deus Críxena (Hladini). Rada é a personificação do serviço devocional ao supremo. Ela também é considerada no vixenuísmo como a energia feminina total e também como a Suprema Lakshmi (Adi-Lakshmi) e a primeira Potencia Feminina de Deus (Adi-shakti). Vários devotos a adoram com a compreensão de sua natureza misericordiosa como a única maneira de alcançar Críxena. Rada também é descrito como sendo o próprio Críxena, dividido em dois, para o propósito de Seu desfrute. Seri Críxena encanta o cupido e o universo inteiro, mas Rada encanta até Ele. Portanto, Ela é a Deusa Suprema de todos.[2]
História
[editar | editar código-fonte]Radarani é quase sempre retratada junto com Críxena e entendidos como As Supremas Personalidades da Deusa e de Deus, tendo lugar de grande destaque dentro da teologia do ramo Gaudiya Vaishnava, do qual faz parte o Movimento Hare Críxena. É também o principal objeto de culto na Nimbarka Sampradaya, tanto que Nimbarka, o fundador da tradição, declarou que Rada e Críxena, juntos, constituem a Verdade Absoluta.
A relação de Rada com Críxena é dada em detalhes em textos como o Srimad Bhagavatam, Brama Purana Vaivarta, Garga Samita e Briade Gautamia.
Em geral os devotos usam o prefixo "Srimati" ao referir-se a Radarani, em demonstração de reverência.
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Enciclopédia Brasileira Mérito [EBM] Vol. XVI. São Paulo: Editôra Mérito S. A. 1967