Robert Benjamin Leighton
Robert Benjamin Leighton | |
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Nascimento | 10 de setembro de 1919 Detroit |
Morte | 9 de março de 1997 (77 anos) Pasadena |
Nacionalidade | estadunidense |
Cidadania | Estados Unidos |
Alma mater | Instituto de Tecnologia da Califórnia |
Ocupação | físico, astrônomo, astrofísico, professor universitário |
Distinções | Prêmio Rumford (1986), Medalha James Craig Watson (1988) |
Empregador(a) | Instituto de Tecnologia da Califórnia |
Instituições | Instituto de Tecnologia da Califórnia |
Campo(s) | física experimental |
Robert Benjamin Leighton (Detroit, 10 de setembro de 1919 — Pasadena, 9 de março de 1997) foi um físico experimental estadunidense. Dispendeu toda sua carreira profissional no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech).[1] Seu trabalho ao longo dos anos abrangeu física do estado sólido, física dos raios cósmicos, o início da moderna física de partículas, física solar, os planetas, astronomia em infravermelho, e astronomia em ondas milimétricas e submilimétricas. Nos últimos quatro campos seu trabalho pioneiro deu início a novas áreas de pesquisa que se desenvolveram depois em vigorosas comunidades científicas.
Obteve os graus de bacharelato, mestrado e doutorado no Caltech. Entrou para a faculdade em 1949 e depois foi catedrático de física, matemática e astronomia. Leighton foi um renomado professor do Caltech. Seu livro Principles of Modern Physics, publicado em 1959, foi um livro texto de sucesso. Após o curso de Richard Feynman Lectures in Physics, no início da década de 1960, Leighton passou mais de dois anos retrabalhando o texto gravado em fita de forma publicável: The Feynman Lectures on Physics, que foram publicadas em 1964 e 1966. Em adição, foi co-autor com Robbie Vogt de um conjunto de problemas acompanhando as Feynman Lectures.
Leighton recebeu o Prêmio Rumford de 1986, por avanços em astronomia infravermelha, e recebeu a Medalha James Craig Watson de 1988, por seu trabalho como criador e explorador de novos instrumentos e técnicas que abriram áreas completamente novas da astronomia — oscilações solares, pesquisas em infravermelho e telescópios refletores em ondas milimétricas.
Leighton e Feynman eram amigos pessoais. Um dos filhos de Leighton, Ralph Leighton, também colaborou com Feynman em diversos livros.
O The New York Times publicou um obituário de Leighton em 14 de março de 1997, cinco dias após sua morte.[2]
Referências
- ↑ Peck, Charles; Neugebauer, Gerry; Vogt, Rochus (setembro de 1997). «Obituary: Robert Benjamin Leighton». Physics Today. 50 (9). 96 páginas. Bibcode:1997PhT....50i..96P. doi:10.1063/1.881893. Consultado em 25 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 12 de outubro de 2013
- ↑ Robert Leighton, 77, Physicist Involved in Space Exploration (New York Times obituary)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- National Academy of Sciences Biographical Memoirs V.75 (1998) - Robert B. Leighton, pp. 164-189. A biographical memoir by Jesse L. Greenstein, which describes the greater part of Leighton's scientific achievements.
- Feynman R., Leighton R. e Sands M. The Feynman Lectures on Physics. 3 volumes 1964, 1966.
- Nascidos em 1919
- Mortos em 1997
- Membros da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos
- Membros da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos
- Professores do Instituto de Tecnologia da Califórnia
- Físicos dos Estados Unidos
- Astrónomos dos Estados Unidos
- Físicos dos Estados Unidos do século XX
- Alunos do Instituto de Tecnologia da Califórnia
- Naturais de Detroit