S Humaitá (S-20)
S Humaitá (S-20) | |
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Brasil | |
Operador | Marinha do Brasil |
Fabricante | Vickers Limited |
Homônimo | Homenagem a uma fortaleza no Rio Paraguai |
Batimento de quilha | 3 de novembro de 1970 |
Lançamento | 5 de outubro de 1971 |
Comissionamento | 18 de junho de 1973 |
Descomissionamento | 8 de abril de 1996 |
Patrono | Scylla Médici |
Estado | Retirado do registro em 8 de abril de 1996 |
Características gerais | |
Tipo de navio | Submarino diesel-elétrico |
Classe | Classe Oberon |
Deslocamento | 1 620 t (3 570 000 lb) (padrão) |
Comprimento | 89,9 m (295 ft) |
Boca | 8,07 m (26,5 ft) |
Calado | 5,48 m (18,0 ft) |
Propulsão | 2 x motores diesel Admiralty Standard Range 16 VVS-ARS-1 de 16 cilindros, 2 x geradores de 1 280 kW (1 720 hp)2 x motores elétricos AEI de 6 600 hp (4 920 kW) 2 x eixos com hélices de três pás |
Velocidade | 17,5 kn (32,4 km/h) (emerso) 15 kn (27,8 km/h) (imerso) |
Autonomia | 11 000 m.n. (20 400 km) à 10 kn (18,5 km/h) (emerso ou com snorkel); provisões para 56 dias |
Armamento | 8 x tubos lançadores de torpedos de 533 mm (21,0 in) |
Tripulação | 74 (7 oficiais e 67 praças |
ao tema
O S Humaitá (S-20) foi um submarino da Marinha do Brasil, líder da Classe Humaitá, fabricado na Inglaterra e pertencente à Classe Oberon. Foi o quinto navio de guerra e o terceiro submersível brasileiro com esse nome.[1][2]
Construção
[editar | editar código-fonte]Construído pelo estaleiro Vickers Limited, em Barrow-in-Furness, Lancashire, Inglaterra. Teve a quilha batida em novembro de 1970 tendo sido submetido a Mostra de Armamento e incorporado pelo Aviso nº 0466, de 25/05/1973. Seu primeiro comandante foi o Capitão-de-Fragata Günter Henrique Üngerer. Em 1996, o (S-20), foi desincorporado da Armada Brasileira, tendo atingido as marcas 151 258.7 milhas navegadas, 1 193,5 dias de mar e 14 000 horas de imersão.[3][4]
Características
[editar | editar código-fonte]Com um comprimento de 89,9 metros e velocidade máxima de 17,5 nós na superfície e quando submerso 15 nós, raio de ação de 11 000 milhas náuticas à 11 nós (superfície ou com snorkel), e 56 dias de autonomia.
Propulsão: diesel-elétrica 2 motores diesel Admiralty Satandard Range 16 cilindros, 2 geradores de 1.280 Kw, 2 motores elétricos acoplados aos 2 eixos propulsores dotados de 2 hélices de três pás cada.
Deslocamento: 1 620 toneladas, sendo que 2 040 toneladas (carregado na superfície) e 2 410 toneladas (carregado em mergulho).
Possuía:
- Oito tubos de torpedos de 21 polegadas, numa combinação que incluía o Mk 24 Tigerfish Mod.1 filoguiado, Mk 37 Mod.2 e até o torpedo anti-navio Mk 8 Mod.4, ou ainda uma combinação de minas e torpedos;
- Ejetores de despistadores na proa 102 mm, Mk.2 e na popa Mk.4 mod.1B;
- Controle de Armas denominado Sistema de Direção de Tiro Ferranti TIOS 24B;
- Sensores de sonar de caso THORN EMI Type 197CA de média frequência passivo/ativo para busca e ataque;
- Ecobatímetro type 773/776;
- Radar de navegação Kelvin Hughes type 1006; radares de vigilância de superfície SG;
- Rádios HF SSA-2 de 500W e SATNAV MAGNAVOX MX 1102.
Sua tripulação, quando da incorporação, era composta por 74 homens, sendo 7 oficiais e 67 praças.[3]
Referências
- ↑ «Oberon Class - Humaitá». Submarinos do Brasil. Consultado em 27 de janeiro de 2021
- ↑ «Dia do Marinheiro é comemorado com dois importantes marcos do Prosub». Defesa Aérea & Naval. 12 de dezembro de 2020. Consultado em 27 de janeiro de 2021
- ↑ a b «NGB - Submarino Humaitá - S 20». www.naval.com.br. Consultado em 27 de janeiro de 2021
- ↑ «Unidades Navais (1913-2015) | ComForS». www.marinha.mil.br. Consultado em 27 de janeiro de 2021
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Museu da Força de Submarinos
- Base Almirante Castro e Silva - Histórico
- Entrevista Comandante Submarinista - Desativação dos Submarinos classe Humaitá
- «Unidades Navais (1913-2014), Comando da Força de Submarinos.»