Signatários pelo Sangue
Signatários pelo Sangue foi uma organização militar e terrorista, de ideologia salafita jihadista, surgida durante a Guerra do Mali.[1] De acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, este grupo é uma brigada do al Mulathamun (Al Mulathameen ou Al Mulathamin) que juntamente com o Movimento para a Unidade e a Jihad na África Ocidental formou em agosto de 2013 o al Murabitun. As três organizações foram declaradas organizações terroristas pelo Departamento de Estado dos EUA em dezembro de 2013.[2]
Formação
[editar | editar código-fonte]Em outubro de 2013, Mokhtar Belmokhtar foi destituído do comando de sua katiba por Abdelmalek Droukdel por causa de seu comportamento considerado demasiado independente e por desobediência.[3]
Antes disso, no início de dezembro de 2012, Mokhtar Belmokhtar havia anunciado sua ruptura com a al-Qaeda no Magreb Islâmico e a criação de um novo grupo armado, cujo objetivo seria a consolidação "do reino da sharia" no norte do Mali, então controlado pelos islamitas. Belmokhtar instala sua base em Gao, uma cidade ocupada pelo MUJAO.[4][5]
Ações
[editar | editar código-fonte]Entre as ações que protagonizou está o ataque a estação de gás natural em In Amenas, na Argélia, em janeiro de 2013, com 792 reféns de 107 países, que resultaram em 80 mortes.[6]
Referências
- ↑ «Milícia é formada por 200 a 300 homens armados e treinados». O Globo. 16 de janeiro de 2013
- ↑ «Terrorist Designation of the al-Mulathamun Battalion» (em inglês). US State Gov. 18 de dezembro de 2013
- ↑ «Aqmi au Sahel: Mokhtar Belmokhtar écarté de son commandement». RFI. 15 de outubro de 2012
- ↑ Un nouveau groupe islamiste au Nord-Mali - Libération
- ↑ Le ravisseur de plusieurs Français au Sahel crée un nouveau groupe armé - Libération
- ↑ «La crisis de los rehenes en Argelia día a día». El Mundo. 20 de janeiro de 2013