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Torta del Casar

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Torta del Casar
País de origem
Designação
Nomeado com referência a

Torta del Casar é um queijo-amanteigado de ovelha e de origem espanhola.[1]

É um queijo de denominação de origem protegida, por ser o resultado de uma tradição antiga e pelas qualidades singulares e diferenciadas[2], e considerado um primo do queijo português Serra da Estrela.[1]

O Torta del Casar também é um dos mais reconhecidos da Estremadura.

Foi considerado pelo crítico da Vogue americana Jeffrey Steingarte como o "ápice das realizações humanas no campo dos queijos crus e semicrus".[1]

Área geográfica

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Ainda que parte dos consumidores considerem que este queijo seja fabricado em Casar de Cáceres, a área de produção do torta del casar abrange 36 municípios das comarcas de Cáceres, Llanos de Cáceres, Sierra de Fuentes e Montánchez, ocupando assim cerca de 400 mil hectares.

É uma região localizada ao norte da Serra de San Pedro, limitada pela Província de Badajoz e pelos rios Almonte (leste) e Tejo (norte).

É uma estepe cercada a noroeste e sudeste pela Sierra de Fuentes, e solos arenosos de pouca fertilidade e espessura.

O clima desta região é continental, com verões longos e quentes, invernos suaves e curtos e com precipitações médias anuais de 300 a 500 mm.

A flora está fundamentalmente constituída de plantas herbáceas de grande valor nutritivo, porém de pouco desenvolvimento, existindo também reminiscências de vegetação arbustiva e arbórea do gênero Quercus.

Toda esta região geográfica é identificada pela permanente transumância e pastoreio, reguladas por trechos obrigatórios, conforme determinações do Concelho Honrado de Mesta, aprovadas em 1273.

Um Privilégio Real do rei Sancho IV de Leão e Castela outorgou à aldeia de Casar uma terra na região para que o gado pudesse pastar livremente (1291).

Em 1791, menciona-se o queijo de ovelha de Casar de Cáceres nos Interrogatórios da Real Audiência, sendo, pois, o primeiro registro documental deste queijo.

Características

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Em relação a suas cacterísticas organolépticas, há sinais de ter uma casca semidura com uma cor entre amarelo e ocre. A pasta, suave e untuosa, pode ter pequenos buracos. Apresenta odor e sabor intensos com um suave amargor motivado pelo uso do coalho vegetal.

A maturação é durante, no mínimo, dois meses em câmaras de baixa temperatura e umidade relativa alta. Cada um dos queijos é volteado de forma que a maturação se desenvolva de forma correta.[3]

Referências

  1. a b c Fecarotta, Luiza. (27 de janeiro de 2011). Queijo de colher. Folha de S.Paulo, Caderno Ilustrada
  2. (em castelhano) Queseros. (20 de outubro de 2010). La DOP Torta del Casar continúa en Sevilla su recorrido por las escuelas de hostelería más importantes del país, acesso em 27 de janeiro de 2011
  3. (em castelhano) Consejo Regulador Denominación de Origen Protegida. La Torta del Casar, acesso em 12 de dezembro de 2011


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