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Código de Ética da Paleontologia
[editar | editar código-fonte]No Brasil, é fundado em Janeiro de 2019 o Instituto Paleorrota[1][2], que entra para a história como a primeira Instituição de pesquisa paleontológica que possui o Código de Ética do Geoparque Paleorrota[3], e que segue os requisitos internacionais, classificando-se como a primeira Instituição de Pesquisa em Paleontologia Brasileira.
Após denúncias no Ministério Público e na Polícia Federal, a Sociedade Brasileira de Paleontologia, fundada em 1961 propôs, durante o XXVI Congresso Brasileiro de Paleontologia, realizado em novembro de 2019 na cidade de Uberlândia, um código de ética para os seus membros.[4] Um documento questionável do ponto de vista Paleontológico e Jurídico. Por não possuir esse documento durante mais de meio século, a Sociedade Brasileira de Paleontologia entra para a história como uma organização especializada em roubo de fósseis.
Institutos de Pesquisas Paleontológicas
[editar | editar código-fonte]Mundialmente, a regulamentação do paleontólogo e da paleontologia não é feita no legislativo. A regulamentação ocorre com a fundação de uma instituição de pesquisa paleontológica, e cabe a instituição estabelecer no Estatuto um contrato coletivo, geralmente denominado Código de Ética. O contrato deve ser aprovado em Assembléia Geral, registrado em Ata de reunião, conforme estabelecido no Estatuto.
O contrato deve ser público para que a sociedade fiscalize a atividade dos paleontólogos e das instituições envolvidas. No contrato deve ser definido o treinamento paleontólogo, como os paleontólogos devem interagir com paleontólogos estrangeiros, como proceder ao entrar em uma propriedade privada e definir os museus como destino dos fósseis coletados. Em síntese, tudo referente ao paleontólogo e instituições envolvidas deve estar definido neste contrato.
No Brasil, a primeira Instituição de pesquisa paleontológica que segue essas premissas internacionais, é o Instituto Paleorrota[5][6], fundado no dia primeiro de janeiro de 2019, com um contrato coletivo público designado de Código de Ética do Geoparque Paleorrota[7]. É a primeira instituição de pesquisa paleontológica brasileira devidamente regulamentada como requerer os padrões internacionais, podendo ser classificada como a primeira instituição de pesquisa de paleontologia do Brasil.
Anteriormente, ao Instituto Paleorrota, órgãos oficiais autorizaram instituições sem o contrato coletivo, dando destino incerto aos fósseis e possibilitando o roubo dos mesmos, sendo que muitos foram para o exterior. Uma investigação federal ocorre atualmente.
teste
[editar | editar código-fonte]Logomarca do instituto Paleorrota e Geoparque Paleorrota. | |
Lema | "O maior geoparque do mundo, onde surgiram os dinossauros." |
Fundação | 01 de janeiro de 2019, registrado no Terceiro Serviço de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Porto Alegre, RS. |
Propósito | Administrar o Geoparque Paleorrota, conforme normas da UNESCO. |
Sede | Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil 29° 41′ 52″ S, 53° 46′ 10″ O |
Presidente | Sergio Kaminski |
Fundador(a) | Sergio Kaminski e Abdon Barretto Filho. |
Voluntários | 130 membros |
Sítio oficial | http://paleorrota.blogspot.com/ |
Geoparque Paleorrota | |
---|---|
Localização | Rio Grande do Sul, Brasil. |
Dados | |
Área | 83 000 km² |
Criação | Lei Estadual 11.738 de 2002, torna a Paleorrota uma área protegida. |
Visitantes | 10.000 (média por ano) |
Coordenadas | |
Notas | 1,8 milhões de habitantes vivem no geoparque. |
O Instituto Paleorrota é a unidade gestora do Geoparque Paleorrota. É um geoparque independente da UNESCO, embora siga as normas da UNESCO para geoparques. A marca Paleorrota e sua logomarca, a Bandeira Gaúcha com o Estauricossauro branco no centro, ambas criados por Sergio Kaminski foram cedidas ao Instituto no estatuto. No Estatuto foi definido a existência do Código de Ética do Geoparque Paleorrota que é o contrato que define as regras de funcionamento das Pessoas Físicas e Jurídicas que atuam no seu território.
As primeiras descobertas de fosseis no geoparque ocorreram em 1905, Santa Maria (Rio Grande do Sul). Os primeiros levantamentos sobre a sustentabilidade econômicas da região somente começaram em 2007. O geoparque é composto pelas áreas do Permiano e Triássico na região central do Rio Grande do Sul e engloba 41 municípios gaúchos, com área de aproximadamente 83.000 km². [8]
Registro
[editar | editar código-fonte]O Estatuto do Instituto Paleorrota foi protocolado no Terceiro Serviço de Registro Civil de Pessoas Jurídicas de Porto Alegre, RS, com Certidão emitida no dia 6 de junho de 2019. [9]
Sustentabilidade Econômica
[editar | editar código-fonte]Atualmente 10 mil turistas visitam o Geoparque Paleorrota ao ano. O mínimo esperado seriam 170 mil turistas/ano e no máximo 6 milhões de turistas/ano. Atingindo 700 mil turistas/ano, o ponto de equilíbrio econômico para sustentar 300 paleontólogos e preservar os sítios paleontológicos do geoparque, seria atinguido.
Faltam investimentos de dinheiro público e privado para criar atrativos turísticos paleontológicos e a demanda anual de turista se eleve para gera sustentabilidade. Um dos objetivos do Instituto Paleorrota e fomentar esta atividade.
Maior Geoparque do Mundo
[editar | editar código-fonte]Sabemos que os dinossauros surgiram no Triássico do Geoparque Paleorrota. A área do geoparque é apontada como a maior do mundo. A administração do geoparque é determinada pelo Código de Ética do Geoparque Paleorrota. Somente paleontólogos, agências de turismo, museus, centros de pesquisas e Paleoparques que obedecem o código de ética poderão usar a marca e a bandeira da Paleorrota. A sociedade deve denunciar os pessoas e instituições que não o Código de Ética do Geoparque Paleorrota.
Grupo Paleorrota
[editar | editar código-fonte]Devido ao grande número de municípios e instituições envolvidos com a Paleorrota, foi criado em 2010 o Grupo Paleorrota onde as pessoas interessadas em Turismo, Pesquisa e Educação na Paleorrota, se encontram na Internet na lista de discussão denominada Grupo Paleorrota. No grupo são discutidos projetos e idéias, troca de informação sobre o que está ocorrendo na região e as Assembleias do Instituto Paleorrota.[10][11]
Código de Ética do Geoparque Paleorrota
[editar | editar código-fonte]O Instituto Paleorrota é a primeira instituição de paleontologia brasileira a ter um Código de Ética que regulamenta a atividade de seus membros, por isso é a primeira instituição de pesquisa paleontológica do Brasil.
Geoparque Paleorrota
[editar | editar código-fonte]O geoparque Paleorrota ou Rota Paleontológica está situado no centro do estado do Rio Grande do Sul no Brasil, cuja área contém diversos fósseis do tempo em que havia apenas o continente Pangeia. É a principal área de geoturismo do estado. A BR-287 é a principal rodovia da região e é apelidada de Rodovia dos Dinossauros por cruzar muitos dos municípios da região com fósseis. Paleorrota é um termo simples e único. Foi adotado, pois o termo Ruta Paleontológica, já era usado em países como Espanha, Bolívia, Colômbia e México, o que gerava confusão nos turistas.
A rota está situada dentro de uma grande área que pertence ao período denominado de Triássico e Permiano e que possuem idades que variam entre 210 e 290 milhões de anos atrás. O geoparque possui vários sítios paleontológicos, que pertence às camadas litoestratigráficas Formação Santa Maria, Caturrita, Sanga do Cabral, Rio do Rasto e Irati. Nestes sítios são encontrados os fósseis de antigos animais vertebrados, com uma fauna muito variada. Ao sudoeste do geoparque são encontrados fósseis do Permiano que data a 280 milhões de anos.
O estauricossauro foi o primeiro dinossauro brasileiro e foi coletado em Santa Maria no Sítio Paleontológico Jazigo Cinco, pelo paleontólogo Llewellyn Ivor Price.
Ao oeste da rota está a cidade de Mata, que juntamente com as cidades de São Pedro do Sul e Santa Maria, formam um grande depósito de paleobotânica. Em uma extensão de mais de 70 quilômetros, existem vários depósitos de fósseis de madeira petrificada.[12]
No final do Permiano, 95% da vida na Terra desapareceu no evento conhecido como Extinção Permiana, logo após no Triássico, a vida começou a se modificar, moldando todas as novas espécies que viriam a seguir. A região já deu grandes contribuições para a compreensão destas transformações:
- Estauricossauro, que é um dos mais antigos saurischia.
- Sacissauro, que é o mais antigo Ornitísquios.
- Os pelicossauros deram origem aos cinodontes, que originaram os mamíferos.
Bandeira
[editar | editar código-fonte]A bandeira do Geoparque Paleorrota é a bandeira do Rio Grande do Sul com o Estauricossauro branco no centro. É uma homenagem ao primeiro dinossauro brasileiro encontrado por Llewellyn Ivor Price, na cidade de Santa Maria.
Fauna
[editar | editar código-fonte]Atualmente já foram coletadas mais de 60 espécies de vertebrados diferentes. Foi encontrado o inseto Sanctipaulus mendesi.
Flora
[editar | editar código-fonte]Na paleobotânica existem duas áreas que se destacam no geoparque. Ao norte a Formação Caturrita que data do Triássico Superior, com uma floresta de troncos de coníferas petrificadas que está localizada principalmente nas cidades de Mata, São Pedro do Sul e Santa Maria. Ao sul a Formação Rio Bonito, que data do Sakmariano, com uma variada flora Glossopteris do Permiano e se localiza principalmente nas cidades de Mariana Pimentel, Encruzilhada do Sul, Arroio dos Ratos, Pantano Grande, Cachoeira do Sul, Rio Pardo e São Jerônimo.
Com a Extinção Permiana houve uma mudança da flora Glossopteris, que predominou no Carbonífero e Permiano, para uma flora Dicroidium no Triássico. Podemos observar estas duas floras com os seguintes gêneros existentes no geoparque: [13] [14] [15] [16] [17] [18] [19] [20] [21] [22]
- Licófitas: Plantas vascularizadas sem sementes com reprodução por esporos. Gêneros Brasilodendron e Cyclodendron.
- Pteridospermatophytas: Plantas vascularizadas conhecidas como samambaias com sementes. Tinham folhas do tipo frondes. Foram abundantes no Triássico. Gêneros Dicroidium.
- Pteridophytas: Plantas vascularizadas sem sementes (samambaias ou fetos) e reprodução por esporos. Tinham folhas do tipo frondes. Viviam em ambientes úmidos e pantanosos. Foram abundantes no Permiano. Gêneros Asterotheca, Botrychiopsis, Neomariopteris, Osmundites, Pecopteris e Stephanophyllites.
- Sphenophytas: Plantas vascularizadas sem sementes (cavalinhas). Gêneros Phyllotheca, Sphenopteris e Neocalamites.
- Glossopteris: Plantas gimnospermas vascularizadas que se reproduziam com sementes. Deu nome a flora Glossopteris que eram árvores ou arbustos de 4 a 6 metros de altura e com folhas com forma de língua (do grego glosso). Gêneros Glossopteris e Gangamopteris.
- Cordaites: Plantas gimnospermas vascularizadas que se reproduziam com sementes. Eram semelhantes às coníferas com folhas grandes e com nervuras. Geralmente possuíam sementes com forma de coração (razão do nome). Podiam chegar a 45 metros de altura. Gêneros Cordaites e Kawizophyllum.
- Ginkgophytas: Plantas gimnospermas vascularizadas que se reproduziam com sementes. Tinham folhas semelhantes aos Ginkgos atuais. Gêneros Chiropteris, Cheirophyllum, Sphenobaiera, Ginkgoites e Baieroxylon.
- Coníferas: Plantas gimnospermas vascularizadas com reprodução com sementes. Composta por Pinheiros e Araucárias, que podiam chegar a 30 metros de comprimentos e dois metros de diâmetros. Gêneros Buriadia, Cordaicarpus, Coricladus, Kaokoxylon, Samaropsis, Sommerxylon, Brachyphyllum e Pagiophyllum.
- Bennettitales: Plantas gimnospermas vascularizadas que se reproduziam com sementes. Intimamente relacionadas com as cicas, ginkgo e coníferas. Provavelmente deram origem as angiospermas. Gêneros Nilssonia e Williamsonia.
Na Paleobotânica geralmente as folhas, sementes, troncos, esporos e polens são encontrados separadamente. Por isso as sementes, polens e esporos recebem uma nomenclatura separada, para que no futuro sejam estabelecidas ligações e sinônimos entre as partes das plantas. A Palinologia é a área da Paleobotânica que contribui com o estudo dos fosseis minúsculos como polens, esporos, algas e fungos. Abaixo uma lista de esporos, polens, fungos e algas já encontrados na Paleorrota:
Gêneros de Esporos: Brevitriletes, Calamospora, Cirratriradites, Convolutispora, Cristatisporites, Cyclogranisporites, Granulatisporites, Horriditriletes, Kraeuselisporites, Lundbladispora, Punctatisporites, Reticulatisporites e Vallatisporites.
Gêneros de Grãos de Polens: Cannanoropolis, Cycadopites, Divarisaccus, Illinites, Limitisporites, Peppersites, Protohaploxypinus, Striomonosaccites, Vesicaspora e Vittatina.
Fungos: Portalites gondwanensis.
Algas: Brazilea helby, Brazilea scissa, Leiosphaeridia sp., Tetraporina sp. e Quadrisporites horridus.
História
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Escala em Milhões de anos. |
Fontes: UFSM (Romeu Beltrão) e UFRGS.
As pesquisas com fósseis começaram em Santa Maria com o geógrafo e Professor Antero de Almeida, em 1901, quando encontrou os primeiros fósseis no Sítio Paleontológico Sanga da Alemoa. Antero de Almeida, também descobriu o Sítio Paleontológico Chiniquá, que posteriormente seria visitado pelo paleontólogo alemão Friedrich Von Huene.
Em 1902, o Dr. Jango Fischer, nascido em Santa Maria, coletou fósseis no Sítio Paleontológico Sanga da Alemoa e os enviou ao Prof. Dr. Hermann von Ihering, então diretor do Museu Paulista, em São Paulo. Eram três corpos vertebrais quase completos, um fragmento de vértebra, um dedo e quatro falanges e uma falange ungueal isolada. O material foi remetido para Arthur Smith Woodward, eminente paleontólogo do Museu Britânico, em Londres, para estudo, que resultou na determinação do primeiro réptil terrestre fóssil da América do Sul, o Rincossauro batizado por Woodward com o nome de Scaphonyx fischeri, em homenagem a Jango Fischer.
Então a atenção científica internacional concentrou-se em Santa Maria, levando a uma série de expedições científicas.
Entre 1915 a 1917, o Dr. Guilherme Rau, um alemão que passou a residir em Santa Maria em 1900, auxiliou o cientista alemão Dr. H. Lotz, do serviço geológico de Berlim, na coleta de 200 peças no Sítio Paleontológico Sanga da Alemoa. Este material foi enviado para Von Huene, na Alemanha em 1924. Neste período um menino de 14 anos, Atílio Munari, que vivia próximo ao sitio da Alemoa, passou a conviver com o cientista H. Lotz, que lhe ensinou a coletar e preparar os fósseis. Muitos de seus trabalhos estão hoje no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Santa Maria.
Llewellyn Ivor Price, nasceu em Santa Maria, e terminou seus estudos em Universidade de Harvard, Estados Unidos. Retornou a Santa Maria, em 1936, trazendo junto seu colega Theodore E. White. Ambos entraram em contato com Munari que os ajudou em suas escavações.
Em 1925, Santa Maria e São Pedro do Sul foram visitados pelo paleontólogo alemão Dr. Bruno von Freyberg, da Universidade de Halle-Wittenberg. Neste mesmo ano Drs. G. Florence e Pacheco da Comissão geológica e geográfica de São Paulo estiveram no local. Tudo que ocorria nesta época influenciou Vicentino Prestes de Almeida, nascido em Chiniquá (1900), a se tornar um paleontólogo autodidata. Uma mandíbula descoberta por ele e enviada para Alemanha, influenciou a vinda de Von Huene ao Brasil. Prestosuchus é um nome em homenagem a Vicentino.
Em 1927, vêm a Santa Maria os geólogos Paulino Franco de Carvalho e Nero Passos. Também neste ano chega o Geólogo Alex Löfgren, que ficou por aqui um ano e meio auxiliado por Munari.
Em 1928 chega o alemão Friedrich Von Huene, acompanhado pelo Dr. Rudolf Stahlecker. Ficaram seis meses coletando na Sanga da Alemoa e depois ficaram dois meses em Chiniquá. No período de dez meses fizeram várias observações estratigráficas de muitos municípios da região. Retornaram para a Alemanha com muitas toneladas de fósseis. Muitos fósseis coletados por Von Huene estão na Universidade de Tubinga, na Alemanha.
Neste período, Tupi Caldas descreve o Dinodontosaurus pedroanum e Hyperodapedon mariensis.
Foi coletado o Cerritosaurus em 1941 pelo jesuíta Antonio Binsfeld, no Sítio Paleontológico Sanga da Alemoa em Santa Maria.
Nas décadas de 40 e 50 várias expedições organizadas por Llewellyn Ivor Price, do Setor de Paleontologia do Departamento Nacional de Produção Mineral do Rio de Janeiro, chegam a região. Price trabalhou na área junto com Edwin Harris Colbert , Carlos de Paula Couto, Mackenzie Gondon, Fausto Luís de Souza Cunha e Theodore E. White. Em Santa Maria, Price se hospedava no Colégio Centenário.
Em 1947 Ney Vidal e Carlos de Paula Couto, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, estiveram coletando na região. No ano de 1955 o prof. Irajá Damiani Pinto (UFRGS), efetuou coletas na Paleorrota.
Dr. Romeu Beltrão, em 1951 coletou material que foi enviado ao Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Posteriormente o material foi estudado por Carlos de Paula Couto.
A partir de 1956 o Padre Daniel Cargnin, que enriqueceu diversos museus, como o Museu Vicente Pallotti, Museu Padre Daniel Cargnin, UFSM, UFRGS e PUCRS. Trabalhou com Mário Costa Barberena (UFRGS). Ele coletou mais de 50 crânios. Era um paleontólogo autodidata, que coletou aproximadamente 80% nos fósseis que estão nos museus da região.
A partir da década de 60, com a criação da Escola de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e posteriormente de seu Curso de Pós-Graduação, o mapeamento geológico do Estado recebeu grande incremento, bem como o conhecimento paleontológico das rochas sedimentares aí encontradas.
Nas décadas de 70 e 80, na cidade de São Pedro do Sul, Walter Ilha, um paleontólogo autodidata, coletou fósseis da região. Colecionou bibliografias, livros e revistas sobre o assunto. Lutou para a construção de um museu em sua cidade. Em 1987 veio a morrer, e o museu assumiu o nome de Museu Paleontológico e Arqueológico Walter Ilha.
Na Paleorrota, a paleontologia começou com paleontólogos amadores e autodidatas. Posteriormente tivemos a chegada de vários paleontólogos estrangeiros, que contribuíram com suas pesquisas e impulsionaram o ensino da paleontologia em nossas Universidades e escolas. Durante todo este período as pesquisas dos autodidatas, geralmente foram feitas com recursos financeiros próprios.
Pesquisa e Ensino
[editar | editar código-fonte]Instituições |
No inicio da década de 60, começaram os primeiros cursos universitários de geologia no Brasil, devido ao incentivo a pesquisa de petróleo. Entre as primeiras universidades estava a UFRGS, que começou com a direção do prof. Irajá Damiani Pinto. O ensino da paleontologia ocorre hoje na UFRGS, UFSM, UNIPAMPA, PUCRS, ULBRA e UNISINOS. Atualmente a UFRGS produz réplicas de fósseis que são trocadas ou vendidas, com outras instituições de pesquisas, museus e empresas.[23]
Também tem se intensificado o Turismo Paleontológico na região, sendo que a UNIFRA tem preparado profissionais para o turismo.
Em Outubro de 2009, começou a distribuição gratuita de mil exemplares do livro Vertebrados Fósseis de Santa Maria e Região. O livro será entregue a instituições, escolas e bibliotecas de Santa Maria, com a finalidade de difundir o ensino deste assunto nas escolas da região. O livro foi publicado pela câmara de vereadores da cidade.[24]
Foram publicadas duas história em quadrinhos com os títulos Xiru Lautério e Os Dinossauros I e II, com o objetivo de divulgar a paleontologia e a cultura gaúcha entre as crianças.
Turismo
[editar | editar código-fonte]As grandes descobertas realizadas não foram suficientes para mobilizar as autoridades no uso da região para o Turismo Paleontológico. Mais de 25% da área do Estado do Rio Grande do Sul esta no geoparque, com mais de 40 municípios envolvidos e 8% da população do Estado. [25]
Atualmente, menos de 10 mil turistas visitam o geoparque por ano, devido a falta de investimento em infraestrutura. Se cada gaúcho visitasse a região uma vez na vida, teríamos 150 mil turistas anuais. Isso mostra que o turismo está sendo subaproveitado e, se compararmos com os 3 milhões que visitam anualmente Gramado e Canela, os números ficam medíocres. Se compararmos o que cada turista gasta durante uma viagem, percebemos um gigantesco prejuízo de centenas de milhões com a perca de receita em impostos e geração de empregos na região.
Falta as autoridades se envolverem para ativar o Turismo Paleontológico. É necessário o investimento de dinheiro público em projetos. O projeto Rodovia dos Dinossauros garantiria a circulação de turistas e o retorno deste investimento seria através dos impostos.
Como visitar os locais
[editar | editar código-fonte]Museus da Paleorrota. |
Para conhecer a Paleorrota, iniciando a viagem em Porto Alegre, devesse percorrer a BR-287 em direção a Santa Maria, que esta a 300 Kms de distância. Seguindo o caminho, passamos pela cidade de Venâncio Aires, que é o inicio da área com fósseis. Na cidade Candelária, podemos visitar o Museu Aristides Carlos Rodrigues.
Chegando a Santa Maria, podemos visitar o campus da UFSM, o Museu Vicente Pallotti e o Museu Educativo Gama D'Eça. Na cidade de Santa Maria, foi onde toda a história da Paleontologia da Paleorrota começou. A própria cidade esta sob um grande depósito de fósseis. A cidade tem muitos hotéis, shoppings centers e restaurantes.
Mais 40 km de viagem, e chegamos até São Pedro do Sul, onde esta o Museu Paleontológico e Arqueológico Walter Ilha. Mais 40 km e chegamos até a cidade de Mata, onde está o Museu Padre Daniel Cargnin. Aqui há muita madeira petrificada que são encontradas por toda a cidade. Em Mata termina nossa viagem.
De Porto Alegre até Mata, são aproximadamente 400 Kms. É melhor percorrer a Paleorrota de automóvel. Se preferir vá de ônibus até Santa Maria.
Turismo Internacional
[editar | editar código-fonte]No turismo internacional, o país que mais envia turistas para o Brasil é a Argentina, com mais de um milhão por ano. Estes turistas geralmente percorrem a Rodovia dos Dinossauros de automóvel, passando pelo Rio Grande do Sul em direção as praias de Santa Catarina. A falta de investimentos no turismo na Paleorrota, faz com que o Estado deixe de gerar empregos e arrecadar milhões em impostos.
Cidades e Municípios
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Das das sete mesorregiões do estado do Rio Grande do Sul, cinco estão no geoparque Paleorrota, que são:
- Mesorregião do Centro Ocidental Rio-Grandense, principal Mesorregião do geoparque, percorrida pela BR-287.
- Mesorregião do Centro Oriental Rio-Grandense, percorrida pela BR-287.
- Mesorregião do Sudoeste Rio-Grandense, esta Mesorregião contêm áreas do Permiano.
- Mesorregião Metropolitana de Porto Alegre, pequena porção ao oeste está no geoparque e é percorrida pela BR-287.
- Mesorregião do Sudeste Rio-Grandense, parte da região localizada ao oeste, está no geoparque.
Apesar de quase cinquenta municípios envolvidos no geoparque, o governo Brasileiro e o Governo do Rio Grande do Sul, que são os responsáveis constitucionais pelos fosseis, tem realizado muito pouco pelo turismo paleontológico.
A demanda de turistas é baixa devido à falta de investimento da Secretaria do Turismo do Rio Grande do Sul e do Ministério do Turismo, gerando uma baixa receita com a circulação de turistas que termina por não gerar recursos para investir nos custos com pesquisa e educação em paleontologia. Isso não torna a paleontologia sustentável economicamente.
Instituições como a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul e a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, não trabalham em projetos para unir estes municípios em torno deste objetivo. A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais também não tem conseguido unir as instituições que envolvem o Estado e os Municípios.
Projetos como a Rodovia dos Dinossauros e Instituto Paleorrota, visam tornar o geoparque sustentável.
Geoparque UNESCO
[editar | editar código-fonte]Na década de 80 a cidade de Mata, apoiada por São Pedro do Sul e Santa Maria, solicitaram à UNESCO que a região fosse classificada como patrimônio da humanidade. Nesta época, a UNESCO não tinha uma solução para o patrimônio geológico mundial.
O conceito de geoparque criado e difundido na Europa, foi adotado pela UNESCO, em 1998. Para que um geoparque entre na rede de geoparque da UNESCO, é necessário que alguns critérios sejam cumpridos:[29]
- Fazer uma consulta ampla em todos os mais de 40 municípios envolvidos.
- Unir a iniciativa privada e o poder público dos Municípios, Estado e União.
- Criar um modelo economicamente sustentável, usando o Turismo, Pesquisa e Educação em Paleontologia.
- O Turismo deve ser a fonte geradora de receita para cobrir os custos com Pesquisa e Educação.
- Ajudar a preservar o patrimônio fóssil para as futuras gerações.
A certificação da UNESCO é um aval para o turista e que garante que há um turismo responsável no geoparque e com uma infra-estrutura para receber o turista.
O Grupo Paleorrota reune pessoas da região central do Rio Grande do Sul, através de uma lista de discussão na internet. Falta mais envolvimento das instituições públicas como a Secretaria do Turismo do Rio Grande do Sul, Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul e Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. É necessário o envolvimento dos deputados estaduais e da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul para elaborar leis sobre o tema. Tudo isso faz com que os projetos existentes progridam lentamente.
Atualmente a demanda de turistas é muito baixa, mas com potencial para crescer. A demanda não cresce devido à falta de investimentos em atrativos turísticos, que somente podem se concretizar com o trabalho conjunto da iniciativa privada e do poder público. Para que o geoparque torne-se economicamente sustentável, é necessário que a demanda atual de 10 mil turistas por ano suba para 150 mil turistas anuais, e ultrapasse o ponto de equilíbrio econômico. Se cada gaúcho visitasse a região uma vez na vida, este ponto seria atingido, isso mostra que há muito espaço para crescer economicamente.[30]
Os projetos Geoparque Paleorrota[31], Instituto Paleorrota[32] e Rodovia dos Dinossauros[33][34], têm como finalidade criar esta sustentabilidade econômica para o paleorrota.
Administração
[editar | editar código-fonte]Atualmente não existe uma Unidade Gestora, como determina a UNESCO, que administre o geoparque. Este problema ocorre porque os gestores estaduais, não se envolvem muito com este patrimônio da humanidade.
CAPPA - Centro de Apoio a Pesquisa Paleontológica
[editar | editar código-fonte]Localizado na Rua Maximiliano Vizzotto, 598,ao lado do Monumento de Nossa Senhora da Salete, próximo a rodovia RS 149, na cidade de São João do Polêsine, Rio Grande do Sul, Brasil.
Será um centro de apoio a pesquisa ao geoparque da Paleorrota. Esta obra terá 2.649m² e esta dividido em três etapas de construção, sendo que a primeira foi finalizada no inicio de 2009. Também nesta época teve inicio a definição dos objetivos e finalidades intitucionais. [35]
Esta obra que tem o patrocínio da Petrobrás e Eletrobrás. [36]
Fósseis da região
[editar | editar código-fonte]A área ao norte do geoparque data do Triássico e no passado era composto por rios e lagos ricos em oxigênio e carbonato (alcalino) o que facilitava a preservação de ossos, mas deteriorava facilmente as partes mais frágeis dos tecidos vegetais e animais. Somente os troncos de árvores permineralizados sobreviveram nos rios da Formação Santa Maria e Formação Caturrita.
Já ao sul é a área que data do Permiano, com a Formação Rio do Rasto e Formação Rio Bonito. Eram compostas por mangues e pântanos, com águas ácidas e anóxicas que facilitavam a preservação de tecidos frágeis como folhas, sementes polens e esporos. Mas, destruíam facilmente ossos.
Os fósseis de vertebrados são encontrados na terra vermelha ou lamito. Dependendo do processo de fossilização apresentam algumas características :
- Sem Carbonato - O fóssil possuem a cor branca e facilmente se dissolvem em água.
- Com Carbonato - O fóssil possuem a cor marrom ferrugem, e apresentam a forma de concreto por causa do Carbonato de cálcio. Quando o fóssil está com a quantidade ideal de carbonato, o fóssil não fica deformado, e não se dissolve em água. Porém o excesso de carbonato deforma o fóssil, ficando com a aparência de inchado. Se há uma quantidade muito grande de carbonato o fóssil, fica esfarelado, e se dissolve em água.
Outra característica importante, é causada pela movimentação do solo. Durante os milhões de anos que os fósseis ficam de baixo do solo, a movimentação lenta da terra, gera ondulações nos fósseis, ou seja, o fóssil pode ficar ondulado.
A maioria do lamito da região está coberta pelo solo, não deixando aflorar os fósseis. Apenas um por cento do lamito está exposto em córregos, riachos, estradas e lagoas.
Formações geológicas e Biozonas
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Escala em Milhões de anos. |
A região é compostas pela Formação Santa Maria, Formação Caturrita, Formação Sanga do Cabral, Formação Rio do Rasto, Formação Irati e Formação Rio Bonito. Estas são as principais formações com os principiais tipos de animais nelas encontrados:[37]
- Árvore: Esta biozona caracteriza-se pela presença de muita Madeira petrificada.
- Mamalia: Nesta Cenozona é onde começam a aparecer os mamíferos modernos (Procolofonóides, Temnospondylis, Dicinodontes, Cinodontes e Arcossauros).
- Rincossauria: Cenozona com predomínio de Rincossauros (Rincossauros, Arcossauros e Cinodontes).
- Traversodontes: Biozona de cinodontes travesodontídeos (Cinodontes e Arcossauros).
- Terapsideos: Predomínio de Dinodontosaurus e Massetognathus. (Procolofonóides, Dicinodontes, Cinodontes, Rincossauros e Arcossauros)
- Procolophon: Predomínio de Procolophon. Muito material fragmentado e muitas vezes de difícil classificação. (Temnospondylis, Procolofonóides, Cinodontes não-mamalianos indeterminados e Prolacertiformes indeterminados).
- Pareiasaurus: Biozona dos Pareiassauros.
- Mesosaurus: Biozona dos Mesossauros.
- Plantas: Predomínio de plantas Glossopteris, Cordaites, Gangamopteris e Brasilodendron.
Mapa Geológico do Rio Grande do Sul. |
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Legislação
[editar | editar código-fonte]Desde a década de 40, a Legislação Federal protege os fósseis como propriedade da União. Em 2002 foi sancionada a Lei Estadual 11.738/02, pelo Governador Olívio Dutra, que protege os fósseis da Paleorrota, que em linhas gerais estabelece :
- Os fósseis são patrimônio cultural do Estado.
- Os fósseis somente podem ser coletado por paleontólogo ou técnico que estejam fazendo pesquisa por instituição oficialmente reconhecida.
- Instituições estrangeiras, somente com acompanhamento de uma instituição de pesquisa do estado.
- A visita aos Sítios Paleontológicos somente podem ser realizados com o acompanhamento de alguém autorizado.
- Transporte de Fósseis somente com autorização, com garantia de retorno.
- Uso para fins econômicos, somente para fins Turísticos, com guias autorizados.
A legislação completa está na Sociedade Brasileira de Paleontologia[38]
Vídeos sobre a Paleorrota
[editar | editar código-fonte]Vídeo do programa Fantástico da Rede Globo, exibido em 16 de maio de 2010.
Série de TV, desenvolvida em quatro capítulos, pelo Grupo RBS, juntamente com o grupo de paleontologia do Instituto de Geociências da UFRGS. Mostra os animais e dinossauros, encontrados no Geoparque Paleorrota.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]Livros que tratam da paleontologia no Rio Grande do Sul:
- MUSEUS & FOSSEIS DA REGIÃO SUL DO BRASIL. Autores : Paulo César Manzig e Luiz Carlos Weinschütz. Comentários : Livro escrito em Português e Inglês. Com fotos em 3D e ótima qualidade gráfica.
- Do Mar ao Deserto. Autor : Michael Holz. Comentários : Para todas as idades, profissionais e amadores. Conta toda a História do que viria a ser o estado do Rio Grande do Sul, através das várias eras geológicas.
- Elementos Fundamentais de Tafonomia. Autores : Michael Holz e Marcello G. Simões. Comentários : Para quem quer se aprofundar em Paleontologia.
- Paleobotânica. Autores : Roberto Iannuzzi e Carlos E. L. Vieira. Comentários : Para quem quer se aprofundar em Paleobotânica.
- Os Répteis do Rio Grande do Sul. Autor : Thales de Lema. Comentários : Possui aproximadamente 18 página sobre os fósseis do Geoparque, com fotos e gravuras, e um texto muito bom sobre o assunto.
- Vertebrados Fósseis de Santa Maria e Região. (ISBN 978-85-7782-107-5) Organizador : Átila Augusto Stock da Rosa. Comentários : Este livro somente foi distribuído para escolas e instituições de cidade de Santa Maria.
- Répteis e Dinossauros do Triássico Gaúcho. (ISBN 978-85-7528-207-8) Autores : Valter Lisboa, Ronaldo Barboni e Joni M. F. Silva. Comentários : Colorido, mostra a Paleontologia e Geologia, além de mostrar os fósseis do Rio Grande do Sul. Editora ULBRA.
- Os Fascinantes Caminhos da Paleontologia Autor : Antônio Isaia. Comentários : Fascinante livro que conta as historia dos paleontólogos de Santa Maria e região. Tudo com uma riqueza de detalhes impressionantes. 60 páginas excelentes. Editora Pallotti.
- Paleontologia Paleovertebrados e Paleobotânica Autor : Ismar de Souza Carvalho. Comentários : Fala da paleontologia em Geral, mas focando na paleontologia brasileira e apresentando muito material do Rio Grande do Sul. 425 páginas excelentes. Editora Interciência.
- Livro: "Cronologia Histórica de Santa Maria e do extinto município de São Martinho." 1787-1933. Vol I. Autor: Romeu Beltrão, Editora Pallotti, 1958.
Ver também
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- Geopark Naturtejo
- Paleontologia
- Paleontólogo
- Pangeia
- Paleogeografia
- Estratigrafia
- Filogenia
- Tafonomia
- Bioestratinomia
- Diagênese
- Permineralização
- Litosfera
- Osteologia
- Paleoarte
- Taxonomia
- História evolutiva dos mamíferos
- Departamento Nacional de Produção Mineral
- Secretaria do Turismo do Rio Grande do Sul
- Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul
- Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais
- Triássico
- Permiano
- Dinossauros no Brasil
- Vale dos Dinossauros
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Certidão e Estatuto do Instituto Paleorrota
- ↑ | Página oficial do Instituto Paleorrota
- ↑ | Código de Ética do Geoparque Paleorrota
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- ↑ Certidão e Estatuto do Instituto Paleorrota
- ↑ | Página oficial do Instituto Paleorrota
- ↑ | Código de Ética do Geoparque Paleorrota
- ↑ Página oficial
- ↑ Certidão do instituto Paleorrota.
- ↑ Grupo Paleorrota.
- ↑ Blog do Grupo Paleorrota.
- ↑ Árvores petrificadas de mata e região.
- ↑ Afloramento Morro do Papaléo, Mariana Pimentel, RS
- ↑ Afloramento fossilífero do Grupo Itararé: Fazenda Goulart, Francisquinho, município de São Jerônimo, RS
- ↑ The Botrychiopsis genus and its biostratigraphic implications in Southern Paraná Basin
- ↑ PALINOLOGIA DO MORRO DO PAPALÉO, MARIANA PIMENTEL
- ↑ Uma nova espécie de Phyllotheca Brongniart
- ↑ SEMENTES DO GÊNERO SAMAROPSIS GOEPPERT
- ↑ NOVA ESPÉCIE DE SPHENOPHYTA NO EOPERMIANO DO RIO GRANDE DO SUL
- ↑ THE GENUS CORDAICARPUS GEINITZ IN THE LOWER PERMIAN OF THE PARANÁ BASIN, RIO GRANDE DO SUL, BRAZIL
- ↑ VARIATION IN STOMATAL NUMBERS OF GLOSSOPTERIS LEAVES FROM THE LOWER PERMIAN OF PARANÁ BASIN, BRAZIL
- ↑ Coricladus quiteriensis gen. et sp. nov., a new conifer in Southern-Brazil Gondwana (Lower Permian, Paraná Basin)
- ↑ Réplicas de Paleovertebrados.
- ↑ Vertebrados Fósseis de Santa Maria e Região.
- ↑ Diário de Santa Maria.
- ↑ V Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados
- ↑ Stereospondyls
- ↑ Cinodonte em Santa Cruz do Sul
- ↑ Manual de Geoparques UNESCO (Português)
- ↑ Turismo Paleontologico no Rio Grande do Sul
- ↑ Projeto Geoparque Paleorrota
- ↑ Projeto Instituto Paleorrota
- ↑ Projeto Rodovia dos Dinossauros - Postos Temáticos
- ↑ Projeto Rodovia dos Dinossauros - Pedágios
- ↑ CAPPA-Centro de Apoio a Pesquisa Paleontológica (Foto da primeira etapa e localização).
- ↑ São João do Polêsine.
- ↑ Tetrápodes Triássicos do Rio Grande do Sul, Brasil.
- ↑ Sociedade Brasileira de Paleontologia.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Moldes dos animais encontrados na região.
- Trabalho de Paleontologia.
- Blog do Grupo Paleorrota.
- Formações Geológicas
- Sítio paleontológico nos fundos de casa.
- Reportagem do Fantastico sobre a PALEORROTA
- Andamentos do projeto Geoparque da UNESCO.
- Veja aqui a área da paleorrota
- Dinossauros do Rio grande do Sul.
- V Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados
- Sítios Paleontológicos de São Pedro do Sul-RS
- Anfíbios Fósseis do Tríassico do Rio Grande do Sul
- Banco de Dados de Sítios Paleontológicos.
- Tetrápodes Triássicos do Rio Grande do Sul, Brasil.
- Mapa Geológico de Agudo
- Sítio uma nova Assembleia Fossilifera do Triássico Médio do sul do Brasil.
- Sítio Linha Várzea - uma nova Assembleia Fossilifera do Triássico Meodo do sul do Brasil.
- Paleontological Tourism at Santa Maria City, Southern Brazil.
- Técnica de Coleta de Fósseis em pelitos laminados.
- Sitios Paleobotânicos do arenito Mata e São Pedro, RS.
- Revisão Osteológica de Massetognathus Pascuali
- A Procolophonoid reptile with temporal fenestration from the Middle Triassic of Brazil.
- Problems in Western Gondwana Geology.
- Diagenetic Pattern of Vertebrate fossils from the traversodontidae Biozone, Santa Maria Formation.
- The Continental Tetrapod-bearing Triassic of South Brazil.
- Early Triassic Postcranial Temnospondyl Remains from Southern Brazil.
- Brasilodon and Brasilitherium, Late Triassic of southern Brazil
- Heterochrony in a fossil Reptile: Rhynchosaur scaphonyx (Late Triassic), Brazil.
- Pareiasaurids from Rio do Rasto Formation (Permian, Brazil)
- Kaokoxylon zalesskyi (Sahni) Maheshwari en los niveles superiores de la Secuencia Santa Maria
- O complexo Dadoxylon-Araucarioxylon, Carbonífero e Permiano
- Sommerxylon spiralosus from Upper Triassic in southernmost Paraná Basin (Brazil)
- Técnica de coleta e estabilização de fósseis em pelitos laminados, aplicação em níveis com plantas do Triássico Superior