Batalha do Burbia
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Abril de 2021) |
Batalha do Burbia | |||
---|---|---|---|
Reconquista | |||
Data | 791 | ||
Local | Villafranca del Bierzo, Espanha | ||
Desfecho | Vitória do Córdova de Córdova | ||
Beligerantes | |||
| |||
Comandantes | |||
|
A Batalha do Burbia foi uma batalha travada no ano de 791 entre as tropas do Reino das Astúrias comandadas pelo rei das Astúrias Bermudo I, e as tropas do Emirado de Córdova lideradas pelo Emir Hixame I. A batalha ocorreu no contexto de um conflito do emirado contra os rebeldes cristãos do norte da Península Ibérica. A batalha foi travada perto do Rio Burbia, numa localidade que hoje é conhecida por Villafranca del Bierzo. Esta disputa resultou numa derrota para as forças cristãs e a subsequente vitória do Emir e do seu emirado, prolongando ainda mais a processo da reconquista cristã.
A batalha
[editar | editar código-fonte]O Emir, numa tentativa para anexar o Reino das Astúrias, organizou dois exércitos para proceder à anexação. O primeiro exército tinha como missão conquistar a Galiza, e o segundo exército a missão de conquistar a parte ocidental dos domínios bascos.
Quando Hixame regressava a Córdova com os seus espólios de guerra, as forças cristãs atacaram. Os muçulmanos, liderados pelo general Iúçufe ibne Bujite, conseguiram com sucesso repelir o ataque das forças cristãs, resultando numa vitória ainda mais decisiva para o Emirado de Córdova.
Consequências
[editar | editar código-fonte]A retirada do exército asturiano resultou na abdicação do rei Bermudo I a favor de Afonso II das Astúrias. Como novo rei, Afonso II moveu a capital para Oviedo, uma antiga cidade romana. Segundo a tradição da velha monarquia visigoda, ele foi coroado rei no dia 14 de setembro de 791, em Toledo. Bermudo regressou à sua antiga vida clerical no mesmo ano, e acabou por morrer em 797. Ele é recordado como um generoso, ilustre e magnânimo rei.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Martínez Díez, Gonzalo (2005). El Condado de Castilla (711-1038): La historia frente a la leyenda (em espanhol). 2. Valladolid: Marcial Pons Historia. 113 páginas. ISBN 978-84-95379-94-8. Consultado em 20 de Agosto de 2013