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Economia de Granada

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Economia de Granada
Economia de Granada
Noz-moscada, um dos principais produtos de Granada.
Moeda Dólar do Caribe Oriental
Ano fiscal Ano calendário
Blocos comerciais OMC, Caricom
Estatísticas
PIB 1 471 milhões (2012) (197º lugar)
Variação do PIB 0,5% (2012)
PIB per capita 14 100 (2012)
PIB por setor agricultura 5,4%, indústria 12,6%, comércio e serviços 81,9% (2012)
Inflação (IPC) 3,2% (2012)
População
abaixo da linha de pobreza
38% (2008)
Força de trabalho total 47 580 (2008)
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 11%, indústria 20%, comércio e serviços 69% (2008)
Desemprego 25% (2012)
Principais indústrias alimentos e bebidas, têxteis, indústria leve, turismo, construção
Exterior
Exportações 36,36 milhões (2011)
Produtos exportados noz moscada, banana, cacau, frutas e verduras, roupa, especiarias
Principais parceiros de exportação Santa Lúcia 19,8%, Antiga e Barbuda 13,5%, São Cristóvão e Neves 12,1%, Dominica 12,1%, Estados Unidos 10,2%, (2011)
Importações 296,3 milhões (2011)
Produtos importados alimentos, manufaturados, máquinas, produtos químicos, combustíveis
Principais parceiros de importação Trindade e Tobago 43,2%, Estados Unidos 19%, (2011)
Dívida externa bruta 538 milhões (2010)
Finanças públicas
Receitas 175,3 milhões (2009)
Despesas US$ 215,9 milhões (2009)
Fonte principal: [[1] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

A economia de Granada se baseia no turismo, especialmente desde a construção de um aeroporto internacional, em 1985 e graças ao substantial aumento de investimentos estrangeiros diretos.

Os furacões Ivan (2004) e Emily (2005) causaram sérios danos à indústria de noz moscada, anteriormente a chave da economia granadina, não havendo expectativa de recuperação a curto prazo. O setor agrícola, particularmente a produção de noz moscada e cacau, recupera-se gradativamente dos danos causados pelos furacões.

O bom desempenho da construção e da indústria, juntamente com o desenvolvimento dos serviços financeiros offshore, também contribuíram para o crescimento econômico. Em 2009, porém, o ritmo de crescimento deve cair em razão dos efeitos da crise econômica internacional sobre o turismo e as remessas de recursos. Atualmente Granada se recupera dos efeitos devastadores dos furacões, mas também está sob pressão de um pesado endividamento, decorrente de empréstimos assumidos para a reconstrução. A relação entre o déficit público e o PIB está próxima de 110%, limitando severamente a capacidade do governo de realizar investimentos e gastos sociais.[1].

Granada é membro da União Monetária do Caribe Oriental (ECCU). O Banco Central do Caribe Oriental (ECCB) criou uma moeda comum para todos os países membros da união monetária.

Granada também é membro do CARICOM, a Comunidade do Caribe. A maioria dos bens pode ser importada com uma licença geral de importação, porém alguns bens requerem uma licença especial. Os que são produzidos nos países do Caribe Oriental recebem proteção tarifária adicional.

Referências

  1. a b CIA. «The World Factbook». Consultado em 2 de junho de 2013