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Onicomicose

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Onicomicose
Onicomicose
Unha do pé afetada por onicomicose
Sinónimos Tinha das unhas[1]
Especialidade Infectologia
Sintomas Descoloração branca ou amarela da unha, espessamento da unha[2][1]
Complicações Celulite na perna[1]
Início habitual Homens mais velhos[2][1]
Causas Infeção por fungos[1]
Fatores de risco Pé de atleta, outras doenças da unha, exposição a alguém com a condição, doença arterial periférica, imunossupressão[1]
Método de diagnóstico Baseado na aparência, confirmado por exames de laboratório[2]
Condições semelhantes Psoríase, dermatite crónica, paroníquia crónica, trauma na unha[2]
Tratamento Nenhum, antimicóticos, cortar as unhas rente à pele[2][1]
Medicação Terbinafina, ciclopirox[2]
Prognóstico Recorrência frequente[2]
Frequência ~10% dos adultos[2]
Classificação e recursos externos
CID-11 e 410058129 1731433055 e 410058129
DiseasesDB 13125
MedlinePlus 001330
eMedicine 1105828
MeSH D014009
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Onicomicose ou tinha das unhas é uma infeção fúngica das unhas.[2] Os sintomas são descoloração branca ou amarela da unha, espessamento da unha e separação da unha da pele.[2][1] Embora possa afetar todas as unhas, é mais comum nas unhas dos pés.[1] Entre as possíveis complicações está a Celulite da perna.[1]

A onicomicose pode ser causada por diversos fungos, sendo os mais comuns dermatófitos e Fusarium.[1] Entre os fatores de risco estão o pé de atleta, outras doenças da unha, exposição a alguém com a doença, doença arterial periférica e imunossupressão.[1] O diagnóstico é geralmente suspeitado com base na aparência e confirmado com exames de laboratório.[2]

A onicomicose não requer necessariamente tratamento.[1] O antifúngico terbinafina por via oral aparenta ser o mais eficaz, estando no entanto associado a problemas no fígado.[2][3] Cortar as unhas de forma rente durante o tratamento também aparenta ter utilidade.[2] Existe um verniz contendo ciclopirox, embora não seja tão eficaz.[2] Em metade dos casos que são tratados, a doença volta a ocorrer.[2] Não voltar a usar o mesmo calçado após o tratamento pode diminuir o risco de recorrência.[1]

A onicomicose ocorre em cerca de 10% da população adulta.[2] A doença afeta com maior frequência pessoas idosas[2] e é mais comum entre homens do que entre mulheres.[1] Os casos de onicomicose correspondem a cerca de metade dos casos de doenças das unhas.[2] A causa fúngica da condição foi determinada pela primeira vez em 1853 por Georg Meissner.[4]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n o «Onicomicose - Dermatologic Disorders». Merck Manuals Professional Edition. Fevereiro de 2017. Consultado em 2 de junho de 2018 
  2. a b c d e f g h i j k l m n o p q r Westerberg DP, Voyack MJ (1 de dezembro de 2013). «Onychomycosis: current trends in diagnosis and treatment.». American Family Physician. 88 (11): 762–70. PMID 24364524 
  3. Kreijkamp-Kaspers, S; Hawke, K; Guo, L; Kerin, G; Bell-Syer, SE; Magin, P; Bell-Syer, SV; van Driel, ML (14 de julho de 2017). «Oral antifungal medication for toenail onychomycosis.». The Cochrane database of systematic reviews. 7: CD010031. PMID 28707751. doi:10.1002/14651858.CD010031.pub2 
  4. Rigopoulos, Dimitris; Elewski, Boni; Richert, Bertrand (2018). Onychomycosis: Diagnosis and Effective Management (em inglês). [S.l.]: John Wiley & Sons. ISBN 9781119226505 
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